Vitória deseja contar com Fernando Meira, defesa-central pretende voltar a Guimarães

O defesa-central tem em mãos um convite para voltar a representar o clube que o lançou na alta roda do futebol mundial e mostrou-se receptivo à proposta, ainda informal, apresentada por Emílio Macedo da Silva.

De acordo com o que foi possível apurar, o interesse é recíproco. Fernando Meira entende que, aos 33 anos, pode ter chegado a altura de voltar ao Vitória.

Este processo encontra-se numa fase embrionária e está ser tratado exclusivamente pelo presidente Emílio Macedo da Silva. O dirigente abordou recentemente Fernando Meira, questionando-o sobre a disponibilidade para concretizar o tão desejado regresso ao Vitória. Apesar de ainda ter contrato com o Zenit, da Rússia, Fernando Meira não fechou a porta a um entendimento, assumindo, uma vez mais, a vontade de voltar a representar o clube onde cumpriu todo o processo de formação e onde se afirmou, antes da polémica transferência para o Benfica.

Fernando Meira encontra-se a gozar um curto período de férias, no Algarve, uma vez que o campeonato da Rússia está parado. Curiosamente, encontra-se acompanhado por Pedro Mendes, jogador do Sporting, também ele com um passado ligado umbilicalmente ao Vitória. Quando regressar à Rússia, Fernando Meira procurará rescindir contrato com o Zenit. O clube de São Petesburgo estará na disponibilidade de libertar o defesa-central, até porque o treinador, Luciano Spalleti, já afirmou publicamente que não conta com ele para a segunda metade da temporada. 

A concretizar-se a rescisão com o Zenit, nas condições financeiras em que Fernando Meira pretende, está aberto o caminho para o regresso do jogador a Guimarães. Para voltar a representar o Vitória, Fernando Meira terá ainda de abdicar do milionário salário que aufere na Rússia. 

No meio deste processo, surge ainda o interesse de outros clubes europeus. Em Dezembro, Fernando Meira esteve a um passo de ingressar num clube espanhol, mas acabou por permanecer no plantel do Zenit. Resta agora saber se a vontade de regressar, em definitivo, a Guimarães, será mais forte do que o desafio de continuar a jogar num dos mais competitivos campeonatos europeus.