Guerra aberta entre o Vitória e a Câmara

O Vitória, pela voz do seu presidente, Emílio Macedo da Silva, e do vice-presidente, Júlio Mendes, criticou duramente a Câmara Municipal, no decorrer da Assembleia Geral do clube realizada esta noite. Em causa estão dois projectos que o Vitória pretende implementar e que a Câmara está a inviabilizar.

Segundo Júlio Mendes, a Câmara rejeitou dois projectos do Vitória que prevêem a implementação de um Health Club na parte inferior da Bancada Nascente do Estádio D. Afonso Henriques e também o projecto dos Pavilhões e das Piscinas.

Emílio Macedo foi duro nas críticas à Edilidade, acusando-a de travar dois projectos importantes para o Clube. O Presidente do Vitória explicou que nesta altura o Vitória já poderia estar a receber a renda mensal do Health Club, no valor de 15 mil euros, e que relativamente aos pavilhões e às piscinas o Vitória pode perder o apoio comunitário do QREN, que financia a custo perdido 70% do investimento, no máximo de cinco milhões de euros.

O líder do clube salientou que na base do diferendo não estão questões de pormenor dos projectos mas antes questões políticas, abrindo assim uma "guerra" entre o Vitória e a Câmara Municipal liderada por António Magalhães.

Entretanto, o Guimarães Digital tentou ouvir a reacção do Presidente da Câmara que garantiu pronunciar-se apenas na segunda-feira, após conhecer ao pormenor os contornos desta Assembleia Geral do Vitória sobre este assunto.

Na reunião magna, os associados do Vitória aprovaram por maioria o Orçamento para a época 2010/2010, no valor de 11 milhões, 62 mil e 230 euros, bem como a constituição do novo Conselho Vitoriano.

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