PJ investiga relatórios de arbitragem da AF Braga

A Polícia Judiciária está a investigar os relatórios das delegacias aos árbitros da Associação de Futebol de Braga. Entretanto, as irregularidades detectadas já provocaram uma alteração profunda no mapa de promoção à categoria nacional. Os árbitros da Associação de Futebol de Braga vão ser reclassificados. Tudo por causa de provadas irregularidades nos relatórios referentes à última época, sendo que o processo já deu entrada no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. Ao que foi possível apurar, alguns relatórios de Delegados Técnicos eram falseados, depois de estarem na posse dos órgãos competentes da Associação de Futebol de
Braga.

De acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, a denúncia de alegadas irregularidades partiu do árbitro de Barcelos, Pedro Ferreira, classificado em 5º lugar. No confronto de originais com duplicados de relatórios técnicos, o árbitro barcelense demonstrou as referidas irregularidades, segundo revelou ao GUIMARÃES DIGITAL fonte ligada à A. F. Braga.

A gravidade do caso já terá motivado, por outro lado, a intervenção da Polícia Judiciária, que pretende apurar responsabilidades. Esta semana, será conhecida a decisão final, mas a classificação dos árbitros bracarenses vai sofrer alteração, sobretudo ao nível dos três primeiros árbitros, afinal, aqueles que foram promovidos de categoria. O vimaranense Hugo Raínha foi um dos eleitos, mas a sua classificação final - sabe o GUIMARÃES DIGITAL - não sofrerá alteração, mantendo-se na terceira posição. O mesmo não acontecerá com Jorge Ferreira e Valter Coelho, primeiro e segundo classificados, respectivamente.

Jorge Ferreira passa a segundo classificado, Valter Coelho desce ao 5º posto, enquanto o árbitro que apresentou recurso salta do 5º para o 1º lugar. Entretanto, Jorge Ferreira e Hugo Raínha já subiram aos nacionais, depois de terem ficado aptos nos testes físicos, realizados durante o mês de Junho.

Este caso, contudo, poderá não estar dissociado do episódio controverso que resultou na antecipação das eleições na Associação bracarense. Recorde-se que na altura o funcionário do Conselho de Arbitragem, João Lamosa Pinto, foi suspenso por alegadamente ter incorrido em tráfico de influências.

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