Ricardo Pimenta Machado regressa ao Vitória se Emílio Macedo for reeleito

Se Emílio Macedo da Silva for reeleito presidente do Vitória no dia 20 de Março, Ricardo Pimenta Machado regressará ao departamento de futebol do clube, muitos anos depois do seu afastamento do dirigismo desportivo. De acordo com o jornal DESPORTIVO de Guimarães, o entendimento está assegurado. Há muito que Ricardo Pimenta Machado é defensor do trabalho que a actual Direcção do Vitória tem feito, e na última Assembleia Geral fez mesmo questão de exortar à união dos sócios em torno do clube e de quem o dirige. Já Emílio Macedo sabe que Ricardo Pimenta exerceu, enquanto chefe do departamento de futebol do Vitória na presidência do seu irmão António, um trabalho considerado muito válido, estabelecendo um elo forte entre a equipa e o seu corpo directivo. Aliás, há mesmo quem defenda que muitas vezes protegeu a estabilidade do grupo contra arbitrariedades do próprio irmão, pelo que junto de jogadores e treinadores de então Ricardo continua a ter um enorme capital de simpatia.
Há muito tempo afastado da vida directiva do Vitória, Ricardo Pimenta Machado acedeu prontamente ao convite de Emílio Macedo, que pretende colocar o ex-chefe do departamento de futebol a trabalhar em conjunto com o vice-presidente Paulo Pereira. Serão eles, caso o actual presidente seja reconduzido para um mandato de mais três anos, a liderar esse tão importante departamento, o que significaria a libertação do próprio Emílio Macedo para outras actividades no clube.

Se a entrada de Ricardo Pimenta Machado é segura, certa é também a saída de Vasco Santos. O director-desportivo do Vitória termina a sua ligação ao clube exactamente em Março, mas, de acordo com o DESPORTIVO de Guimarães, o contrato não será revalidado, independentemente de Emílio Macedo continuar a ter muito apreço pelas qualidades profissionais de um homem que nunca teve uma relação pacífica com a massa associativa, sendo recorrentemente recordado o seu passado no rival Sp. Braga.
Emílio Macedo, que tem sofrido imensas críticas por ‘tabela’, sabe que seria um erro estratégico apostar na continuidade de Vasco Santos, pelo que esse já não será um problema com que tenha de lidar na campanha eleitoral e no futuro, caso seja reeleito. De qualquer modo, para o presidente fica a certeza de que neste processo não haverá nenhum tipo de ‘divórcio’ ou de despedimento, mas antes o cessar de funções por via da cessação do contrato com o director-desportivo.

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