Vingada: «Tudo o que tiver que ser feito é entre mim e o Vitória»

A pergunta impunha-se após nova derrota, a terceira da temporada, e, sobretudo, depois de mais uma exibição desoladora, que deixou os adeptos do Vitória à beira de um ataque de nervos. Será que Nelo Vingada sente condições para continuar a trabalhar no Vitória? O técnico fugiu à questão: “Não respondo a esse tipo de perguntas. Por muito que vos custe, esse é o tipo de perguntas que acho sádicas pela forma como são feitas. Por isso, não respondo. Tudo o que tiver que ser feito é entre mim e o Vitória, que é aquilo que respeito. Não vou dar o prazer de responder a essa pergunta.”

Na análise à partida, Nelo Vingada foi pragmático: “A equipa do Vitória não existiu nos primeiros 10 minutos. Não nos podemos rever neste tipo de comportamento, porque estava-se mesmo a ver que as coisas não iam correr nem pela forma como entramos. Cometemos muitas faltas e cedemos muitos cantos e estava a ver que isso ia dar um golo, que aconteceu num penaltie. Foi mau demais e nenhuma pessoa do Vitória pode rever-se neste comportamento. Eu próprio, como responsável, não me revejo no que
aconteceu, sobretudo nos primeiros 10 minutos. Depois, ao sofrermos dois golos em dois penalties as coisas tornam-se mais difíceis. Não há nada a dizer, nada a fazer, a não ser dizer que este não é o Vitória, de maneira nenhuma, nem de perto, nem de longe.” E quais as razões para tão fracas exibições? “O Vitória não entrou bem neste jogo, ao contrário do que aconteceu na jornada anterior. Entramos muito mal, o Nacional chegou à vantagem de dois golos que depois geriu.”

Marcações: Desporto

Imprimir Email