Ernesto Fernandes pediu AG Extraordinária para esclarecer sócios do Moreirense

O ex-presidente do Moreirense, Ernesto Fernandes, solicitou à presidente da Assembleia-geral, Serafina Pereira, a convocatória de uma Assembleia-geral Extraordinária. A carta onde se pode ler esse pedido deu entrada no clube na passada quinta-feira, dia 20, e em anexo consta a assinatura de dezenas de associados, que perfazem um total de 320 votos. De acordo com os Estatutos do clube são necessárias apenas a assinatura de sócios que perfaçam 100 votos. Ontem, ao final da tarde, Ernesto Fernandes ainda não havia recebido a resposta de Serafina Pereira ao seu pedido, apesar de ter solicitado que a Assembleia-geral Extraordinária fosse convocada para o dia 29, sábado, às 15 horas. O que já não deverá acontecer, uma vez que não pode ser cumprida a obrigatoriedade de afixar as convocatórias com oito dias de antecedência.
Em declarações ao DESPORTIVO de Guimarães, Ernesto Fernandes deu conta de quais foram os propósitos que o levaram a pedir a Assembleia-geral Extraordinária. “Queremos esclarecer os nossos associados, e principalmente aqueles que votaram em nós, sobre aquilo que se está a passar. São questões muito importantes para mim e para o elenco directivo que me acompanhou porque não abdico que princípios éticos e de respeito. Estão em causa valores e princípios dos quais não abdicamos, nem com a Al-Qaeda ou o Bin Laden à frente. Os sócios podem estar completamente confiantes. Quando me virem, seja no clube, na Eléctrica ou na Junta de Freguesia, podem estar certos que serei sempre claro. Tenho valores éticos e cívicos para estar em qualquer instituição.” Ernesto Fernandes acusa Vítor Magalhães “de estar a confundir os nossos sócios. Não está a ser claro na sua mensagem. Onde estiver, os sócios podem estar seguros que há confiança, clareza, dignidade e respeito por toda a gente, que é aquilo que não estão a fazer comigo, nem com os colegas que me acompanharam na Direcção. Foram pessoas que deram muito do seu trabalho e do seu tempo ao clube, com a criação de várias secções e a oferta de mais serviços, o que no final dos dois anos representou dezenas de milhares de euros. São pessoas que não merecem isto.”

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