Bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco evocado em Guimarães

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“Eu não podia escrever uma novela urdida com factos de Guimarães, sem me lembrar do mais notável filho daquela terra – o Senhor D. Afonso Henriques”A viúva do Enforcado, 1877;

A exposição “Guimarães e Francisco Martins Sarmento, na tintura científica e literária de Camilo Castelo Branco” (16.03.1825-01.06.1890), patente na Sociedade Martins Sarmento, evoca o bicentenário do nascimento de escritor, revelando as paisagens e personagens vimaranenses, reais e ficcionadas, que povoam a sua obra.

Nascido a 16 de março de 1825, em Lisboa, o génio da narrativa romanesca inspirou-se no território vimaranense e manteve uma intensa relação de amizade com Francisco Martins Sarmento.

A exposição poderá ser visitada até ao dia 1 de junho.

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“A brasileira de Prazins”, “A viúva do enforcado”, “Memórias do Cárcere”, “A filha do regicida”, “A enjeitada”, “O Santo da Montanha”, “Eusébio Macário”, “Mistérios de Fafe“ e “No Bom Jesus do Monte” (dedicado a Martins Sarmento) são algumas das obras em que Guimarães surge na obra romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor.

Foi o primeiro escritor a viver exclusivamente da produção literária.

O amor “proibido” por Ana Plácido valeu aos dois a prisão na Cadeia da Relação, no Porto, vindo depois a ser absolvidos do crime de adultério pelo Juiz José Maria de Almeida Teixeira de Queirós.

Em São Miguel de Seide, Camilo de Castelo Branco passou a viver com Ana Plácido, continuando a trabalhar a um ritmo surpreendente até à morte ao dia 1 de junho de 1890. A Casa-Museu ocupa essa moradia, preservando a forma original, os objetos, o ambiente em que o escritor viveu com a sua família.

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Marcações: Camilo Castelo Branco

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