Artista chinês Ai Weiwei visitou UMinho e Contextile 2024
Ai Weiwei é um artista e arquitecto amplamente reconhecido pela sua intervenção como artista e activista, continuando a desafiar fronteiras com a sua arte, que mistura crítica social, política e inovação.
Guimarães recebeu a visita de um dos mais prestigiados artistas internacionais. Ai Weiwei marcou presença no 28º aniversário da Escola de Arte e Arquitectura da Universidade do Minho e passou pela Bienal de Arte Têxtil Contemporânea de Guimarães, a Contextile 2024.
Arquitecto e artista dissidente chinês marcou presença na cidade de Guimarães no passado dia 18 de Novembro para as comemorações do 28º aniversário da Escola de Arte e Arquitectura da UMinho, a convite do seu presidente Paulo Cruz, onde falou perante um vasto auditório sobre arte, arquitectura e activismo político. Após uma visita às instalações das áreas da arquitectura e arte nos Campus de Azurém e de Couros, Ai Weiwei aproveitou para conhecer um pouco mais a agenda artística da cidade berço.
Um dos pontos de paragem foi também a Exposição Internacional da Contextile 2024, que se encontra em exibição no Palácio Vila Flor. Ai Weiwei confessou-se impressionado com a exposição internacional, ligada ao sector têxtil, uma indústria forte na região do Vale do Ave, que promove sinergias entre a arte e o tecido económico local.
Natural do noroeste da República Popular da China, Ai Weiwei sofreu desde muito novo consequências da repressão política do seu país com vários exílios nos Estados Unidos e na Europa. Arquitecto e artista, tem no seu currículo vários trabalhos reconhecidos em todo o mundo como o Estádio Nacional de Beijing para os Jogos Olímpicos de 2008 e também exposições em museus internacionais de Londres, Tokyo, Nova Iorque, entre outros. Desde 2020 que Ai Weiwei vive e trabalha em Portugal, depois de uma curta passagem por Berlim.
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