VÍDEO: «Crocodile Club» aborda os 'terrores' dos limites da Democracia

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«Crocodile Club» é a nova criação do Teatro Oficina, escrita e dirigida por Mickaël de Oliveira, produzida pelo Teatro Oficina e o Colectivo 84, com duas sessões marcadas para os dias 18 e 19 deste mês, no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), a partir das 21h30. 

A partir de um retiro de fim-de-semana entre amigos (Afonso Santos, Bárbara Branco, Beatriz Wellenkamp Carretas, Fábio Coelho, Gabriela Cavaz, Inês Castel-Branco e Luís Araújo), «Crocodile Club» é uma peça sobre os limites da democracia, que convoca uma revisão de imaginários próprios da tradição do cinema de terror.

No ensaio de imprensa, realizado na Black Box, da Fábrica ASA, Mickaël de Oliveira explicou que a peça tem uma abordagem política, "sem falar muito de política", com uma vertente de "terror" em forma "lúdica". "Estamos neste momento a passar por uma grande lavagem de imagem. O que tento fazer é humanizar ao máximo a líder de extrema-direita. Portanto, é uma história sobre ideias e como se matam essas ideias. É uma pequena metáfora que dura duas horas", referiu. 

O encenador revelou ainda que os ensaios "têm sido uma diversão", numa ideia partilhada também pelos actores que contracenam em palco, sem nunca perderem a sobriedade dos assuntos que estão em cena. Mickaël de Oliveira desvendou que a forma de terror que é produzida em palco o entusiasmou, num género "super-lúdico", que promete animar  o público. "É quase teatro político discreto, mas que está lá. Aliás, o teatro político também é lúdico". 

«Crocodile Club» promete mortes, encarnações e cenas que podem surpreender a audiência, ao mesmo tempo que suspira por uma gargalhada.   

Marcações: Teatro Oficina, Crocodile Club

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