Guidance apela à humanidade da dança

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Na 13ª edição, o GUIdance vai exaltar a humanidade, com 10 espectáculos e actividades paralelas em vários palcos da cidade de Guimarães, a partir desta quinta-feira e até ao próximo dia 10.

O Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e o Teatro Jordão serão os palcos principais, que receberão três estreias nacionais, de espectáculos criados e protagonizados por artistas de diversas e distantes origens como Victor Hugo Pontes, Panaibra Gabriel Canda, Gio Lourenço, Wayne McGregor, Beatriz Valentim, Piny, Gaya de Medeiros, Shimmering Production, Diana Niepce e Tjimur Dance Theatre.
"Uma grande celebração", sublinha o director artístico do festival de dança contemporânea. Rui Torrinha revela ainda que há um sinal "muito forte" da adesão do público.
"Todos sabemos que no Inverno Guimarães se transforma na capital da dança em Portugal e também reconhecido a nível internacional. Esta edição será mais expandida. Além da representação nacional e europeia, teremos a representação dos continentes africano e asiático", aponta o responsável.


No âmbito da programação de Educação e Mediação Cultural, Beatriz Valentim traz ao GUIdance o seu espetáculo «O que é um problema?» (4 Fevereiro). Dedicado ao público juvenil, partimos à descoberta de alternativas, num caminho que se adivinha complexo e desafiante, num percurso prestes a ser descoberto através do movimento, da construção, do desenho e dos sons.
Esta edição do do festival de dança contemporânea é fortalecida com actividades paralelas como masterclasses orientadas pela companhia de Wayne McGregor e pela Tjimur Dance Theatre – experiência única de trabalho criativo que permitem a bailarinos e alunos de dança de nível avançado um contacto privilegiado com alguns dos mais conceituados criadores internacionais da dança contemporânea.
Há ainda conversas pós-espectáculo com os criadores e as companhias que se apresentam nesta edição, debates moderados por Cláudia Galhós, visitas às escolas de Guimarães com os artistas que fazem parte do programa do festival, ensaio aberto do espectáculo «Bantu» para escolas de dança; uma oficina para crianças e famílias e sessões de cinema em colaboração com o Cineclube de Guimarães.
Destaque ainda para a continuação da iniciativa «Bailar em Casa» na Casa da Memória, onde pessoas se reúnem às quintas-feiras para dançarem músicas de vários pontos do globo e à qual o GUIdance se junta e convida toda a gente a entrar na roda de dança, surgindo nesta ocasião também no formato complementar «Bailar Fora de Casa» a ter lugar no Grupo Recreativo 20 Arautos de D. Afonso Henriques, a 1 e 7 de Fevereiro, respectivamente.


"É um programa vasto que chega a vários pontos da cidade", enaltece Rui Torrinha, recordando que o festival abre com o "grande" coreógrafo vimaranense Victor Hugo Pontes, numa coprodução com A Oficina. "Depois, há uma preocupação com diferentes públicos, que se podem envolver em várias actividades paralelas. É uma abertura do festival a todas as pessoas", refere.

No primeiro dia do evento, há iniciativas no CCVF | CIAJG | Teatro Jordão, sendo que o destaque vai para o espectáculo Bantu, do vimaranense Victor Hugo Ponte, no Grande Auditório Francisca Abreu, às 21h30.


Marcações: GUIdance

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