Exposição «O valor permanente da obra de Fernando Távora» inaugurada na Assembleia de Guimarães
A exposição «O valor permanente da obra de Fernando Távora» foi inaugurada ontem Guimarães, no âmbito das comemorações do centenário do nascimento do célebre arquitecto.
Até ao dia 20 de janeiro de 2024, na sede da Assembleia de Guimarães - uma das obras de Fernando Távora - poderão ser apreciados trabalhos académicos elaborados pelos alunos da Faculdade de Arquitectura, Arte e Design, da Universidade do Minho, onde são apresentadas propostas que fazem um diagnóstico ao edifício (inuagurado em 1972), verificando o seu estado, e apontam estratégias para a sua conservação.
No ano em que se comemora o centenário do nascimento do arquitecto Fernando Távora, um conjunto de entidades, como a Ordem dos Arquitectos, a Fundação Marques da Silva, a Faculdade de Arquitectura do Porto, a Escola de Arquitectura Arte e Design da Universidade do Minho EAADUM), juntaram-se para organizar um conjunto de iniciativas (Távora 100) que estarão patentes em cidades importantes no percurso do arquitecto: Guimarães, Aveiro, Coimbra, Esposende, Matosinhos, Viana do Castelo e Vila Nova de Gaia. As iniciativas decorrerão em 2023 e 2024.
Em Guimarães associam-se a estas comemorações a Muralha, associação de Guimarães para defesa do Património, da qual Fernando Távora foi o seu primeiro presidente (1982), a Assembleia de Guimarães, cuja sede social foi projectada pelo arquitecto e inaugurada em 1972, bem como a Câmara Municipal de Guimarães que o contratou para o importante Plano Geral de Urbanização (1979-1982), aposta que
marcou decisivamente o desenvolvimento da cidade e a possibilidade de, mais tarde, o centro histórico de Guimarães ter sido classificado como Património Mundial.
O programa das comemorações em Guimarães arrancou com a exposição «O valor permanente da obra de Fernando Távora», contando também com visitas guiadas, aulas abertas, workshops, edição de um livro sobre a obra de Fernando Távora em Guimarães.
Marcações: Assembleia de Guimarães, centenário Fernando Távora