CCVF celebra este domingo 18 anos com concerto de Pedro Mafama
O Centro Cultural Vila Flor (CCVF) celebra este domingo o 18º aniversário com um espetáculo de acesso gratuito em que vai actuar Pedro Mafama. Devido às previsões meteorológicas, o concerto marcado para as 18h00 foi transferido para o grande auditório Francisca Abreu até ser atingido o limite da lotação da sala.
"O CCVF recebe-nos todos de braços abertos nos seus jardins para nos oferecer o concerto de Pedro Mafama, artista destemido que está a marcar uma narrativa única na música portuguesa e vem partilhar connosco o seu mais recente álbum (“Estava no abismo mas dei um passo em frente”) – que lhe valeu uma nomeação para os Prémios Play na categoria de Artista Revelação –, para festejar o dia oficial de aniversário do Centro Cultural Vila Flor. Ao final da tarde, os admirados e vividos jardins do CCVF prometem assim transformar-se num grande palco, onde não faltarão “Preço Certo”, mas também “Estrada” e “Marcha Bonita”, entre outros temas da autoria de Pedro Mafama, que resultam de anos de estudo da música popular portuguesa, durante os quais o músico se focou em bailes, marchas e rumbas portuguesas", indica o programa.
O programa de celebração completa-se com o teatro no próximo sábado, às 21h30, com a estreia em absoluto de “Palco Principal”, a nova criação do coletivo SillySeason, contando com intérpretes como Dalila Carmo, Ivo Saraiva e Silva, Aura da Fonseca, Cátia Tomé, João Cachola, Ricardo Teixeira, Rodrigo Teixeira.
Uma coprodução do Centro Cultural Vila Flor com o Teatro das Figuras, o Teatro Municipal de Bragança e o FESTLIP - Festival Internacional das Artes da Língua Portuguesa, a ser apresentada na maior sala do CCVF.
Neste espetáculo em que o olhar recai sobre o universo de Tchékhov e d’“A Gaivota”, tende-se a resgatar e inscrever narrativas perdidas na maior ficção de todos os tempos: a História. E viver (a vida e arte) é um luxo que só existe para alguns de nós. E atenção que este universo – em que a tragédia e a responsabilidade de viver e a urgência de sermos mais representativos e igualitários são nutridos pelo cansaço e a self-delusion – convida-nos a todos a movimentar dezenas de músculos, como quem diz rir.
Este espetáculo dos SillySeason – coletivo de artistas que se permite a pensar o teatro e as artes performativas, numa busca constante por novos modelos de criação e numa constante reflexão sobre o que é teatro, ou o que poderá ser – inclui interpretação em Língua Gestual Portuguesa.
Marcações: CCVF