O "fim" marca o reinício dos Festivais Gil Vicente
Habitar o fim, um fim qualquer e irreversível, enquanto matéria para imaginar a construção de novos nexos, novas lógicas de relação e de expansão do sentir. É esse o desafio enunciado na abertura deste ciclo dos Festivais Gil Vicente, que pretende dedicar maior protagonismo às novas gerações e à valorização de novas dramaturgias. De 2 a 11 de Junho, de quarta a sexta-feira, seis espetáculos vão subir aos palcos do Centro Cultural Vila Flor e Centro Internacional de Artes José de Guimarães, pelas 19h30.
O director artístico do festival, Rui Torrinha, aborda o tema destes festivais: o fim. "É o fim com objectivo de novos começos", referiu Rui Torrinha, destacando ainda que os festivais potenciam a nova geração do teatro e apoia as novas dramaturgias..
Filipa Pereira, Presidente do Círculo de Arte e Recreio, afirmou que a instituição que preside "sempre teve nas suas gêneses" o teatro. "Esta parceria nos Festivais é importante para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo C.A.R.. Queremos ser um dinamizador do teatro", disse.
A Presidente da Direção d’A Oficina, Adelina Paula Pinto, enalteceu os temas presentes neste programa dos festivais Gil Vicente e o papel da cultura. "Os Festivais Gil Vicente têm como objectivo despertar-nos para uma discussão serena e segura. Este é o verdadeiro papel da cultura", afirmou.
PROGRAMA
CCVF
QUARTA 2 JUNHO, 19H30
FORA DE CAMPO
CCVF
QUINTA 3 JUNHO, 19H30
CORDYCEPS
CIAJG
SEXTA 4 JUNHO, 19H30
A FRAGILIDADE DE ESTARMOS JUNTOS
CIAJG
QUARTA 9 JUNHO, 19H30
MEMORIAL
CCVF
QUINTA 10 JUNHO, 19H30
OFF
CCVF
SEXTA 11 JUNHO, 19H30
AINDA ESTOU AQUI
Marcações: Cultura, Festivais Gil Vicente