Guimarães Jazz arranca hoje com um "toque" mais "português"
Perante um cenário de grande incerteza, a 29ª edição do Guimarães Jazz, que decorre de 12 a 21 deste mês, encara o presente contexto como uma oportunidade para o festival descobrir novos pontos de vista sobre o jazz que possam ir de encontro às expectativas e desejos dos artistas e do público.
Os concertos já programados foram antecipados para as 19h30 (quartas, quintas e sextas-feiras) e para as 10h30 (sábados e domingos) permitindo o recolhimento e proporcionando ainda a dinamização da restauração local.
Assim sendo, o programa é centrado sobretudo em projectos que envolvem músicos portugueses e alguns músicos estrangeiros a residir em Portugal. A impossibilidade de realizar os workshops e as jam sessions em condições que permitam cumprir as suas funções pedagógicas e conviviais, obrigou também a uma adaptação do festival.
No sentido de responder às normas que saíram do último Conselho de Ministros, o director executivo da Régie-Cooperativa A Oficina, Ricardo Freitas, explicou na apresentação do festival que os horários vão ser antecipados para que se cumpra o recolher cívico que acontece pelas 22h30 durante a semana. Ricardo Freitas salientou o “momento especial” nesta retoma da programação cultural, lembrando que o Guimarães Jazz “é um dos momentos culturais mais marcantes na cidade de Guimarães” e a programação teve sempre em conta a segurança dos espectadores e de todos os intervenientes, sendo que a capacidade do grande auditório será actualmente de 396 espectadores e não os 800 iniciais.
Hoje há espectáculo de Andy Sheppard Costa Oeste, no CCVF, pelas 19h30.
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