Raimundo Fernandes partilha as suas colecções na Casa da Memória de Guimarães

Raimundo Fernandes é um dedicado colecionador vimaranense, detentor de um espólio artístico e documental invejável. Este sábado, a Casa da Memória de Guimarães inaugurou uma exposição que permite aos visitantes entrar no universo das suas colecções, onde está sempre presente o amor a Guimarães.

«Raimundo Fernandes, Um Colecionador de Guimarães» é o título da nova mostra programada no âmbito do ciclo de exposições temporárias “Memento”, na Casa da Memória de Guimarães.

Trata-se de uma iniciativa que dá a conhecer a faceta de colecionador de um conceituado empresário têxtil vimaranense, cujo espólio único e variado tem sido divulgado no País e no Mundo, quer em exposições, quer em diversos estudos científicos.

Pela primeira vez, com um espaço inteiramente dedicado aos seus ‘tesouros’, na cerimónia inaugural realizada esta tarde, Raimundo Fernandes não escondia a emoção, sempre que era solicitado a explicar o momento em que uma fotografia, uma medalha, uma moeda ou uma pintura passou a fazer parte do seu universo existencial.
Rodeado de familiares e amigos, o empresário guiou os visitantes, conduzindo-os até ao gabinete de curiosidades, a partir do qual se descobrem as suas colecções de centenas de objectos ligados a Guimarães e à região. 

Coleccionador de moedas, de pintura, de escultura, de fotografias, de postais, de livros, de medalhas e dos mais curiosos artefactos de temática vimaranense, com especial incidência na figura de Afonso Henriques, Raimundo Fernandes transferiu parte do seu espólio da sua casa para a Casa da Memória de Guimarães, partilhando-o abertamente com o público.

A Directora daquele espaço, Catarina Pereira, agradeceu-lhe a confiança, aproveitando para elogiar a persistência e a dedicação à causa da cultura e da história de Guimarães.

Por seu turno, o Presidente da Câmara considerou Raimundo Fernandes um exemplo daquilo que considerou ser “um defensor da identidade colectiva”. “Isto é Guimarães na sua força e no seu esplendor”, comentou Domingos Bragança.

Visivelmente emocionado, Raimundo Fernandes pediu a um neto para ser seu porta-voz e assim usar da palavra em seu nome na hora de discursar, tendo agradecido a oportunidade de mostrar as suas colecções em Guimarães, a Cidade que o fascina desde que nasceu na emblemática Rua da Arcela, no ano de 1943. 

A exposição tem entrada livre e ficará patente na Casa da Memória até ao dia 4 de Março de 2018.

Marcações: Cultura

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