GUIdance - Festival Internacional de Dança Contemporânea arranca esta quinta-feira

O GUIdance - Festival Internacional de Dança Contemporânea arranca esta quinta-feira para a sua 7ª edição. O programa apresenta um cartaz de nove espetáculos, entre os quais duas estreias absolutas e quatro estreias nacionais.

O arranque da 7ª edição do GUIdance está marcado para esta quinta-feira, às 21h30, no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF) com a estreia nacional de “Conceal/Reveal”, espetáculo que celebra duas décadas de colaboração entre o conceituado coreógrafo Russell Maliphant e o pioneiro designer de luz Michael Hulls, que juntos têm criado uma linguagem única entre luz e movimento.

Amanhã, à mesma hora, no Pequeno Auditório do CCVF, o festival recebe a mais recente cocriação de João dos Santos Martins e Cyriaque Villemaux, “Autointitulado”, uma peça que estilhaça um conjunto de referências e memórias da dança.

Sábado, às 18h30, desta vez na Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade, a dupla Jonas & Lander estreia no GUIdance “Adorabilis”, uma criação que se serve da riqueza da biodiversidade cultural e natural para criar uma dança-labiríntica. Às 21h30, no Grande Auditório do CCVF, Tânia Carvalho apresenta, em estreia absoluta no GUIdance, a sua mais recente peça, “Captado pela Intuição”, um solo que se situa entre o abstracionismo lírico e o figurativismo. Coreógrafa em destaque nesta edição, Tânia Carvalho retorna ao GUIdance no dia 8, às 21h30, agora na Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade, com a remontagem de “De Mim Não Posso Fugir, Paciência!” (2008), um espetáculo que explora a relação de interdependência entre a música e a dança.

A 9 de fevereiro, no Grande Auditório do CCVF, Luís Guerra apresenta “A Tundra”. Depois das incursões anteriores, que também envolvem natureza, Luís Guerra explora esta zona inóspita em que o belo “se desenha por entre ventos fortíssimos”. Nova estreia nacional no dia 10, agora pelas mãos de Jefta van Dinther e Thiago Granato. Às 21h30, a dupla traz ao Pequeno Auditório do CCVF “This is Concrete”, uma coreografia que se aventura na encenação de algo íntimo em que o público é desafiado a embrenhar-se no espetáculo, como quem se suspende no tempo.
 

O GUIdance dá por encerrada a sua 7ª edição no dia 11 de fevereiro novamente com uma dose dupla de espetáculos. Às 18h30, na Plataforma das Artes e da Criatividade, o palco pertence a Ana Jezabel e António Torres que apresentam no festival a estreia absoluta de “A importância de ser (des)necessário”, peça que reflete sobre as várias “mortes” por que vamos passando ao longo da vida. Às 21h30, no Grande Auditório do CCVF, o GUIdance fecha com a estreia nacional de “Speak low if you speak love”, de Wim Vandekeybus, espetáculo que reafirma a relação de grande cumplicidade entre o coreógrafo belga e o músico Mauro Pawlowski.
 
À semelhança das edições anteriores, o festival apresenta um cartaz de atividades paralelas que aproximarão público, artistas, escolas e pensadores, afirmando o GUIdance como um importante acontecimento artístico no calendário de inverno. Há masterclasses com Russell Maliphant e Nuhacet Guerra da Companhia Ultima Vez de Wim Vandekeybus, conversas pós-espetáculo, sessões para escolas e debates sobre a questão da autoria, um tema instigador que terá dois tempos e dois painéis diferentes dentro da janela do festival, moderados pela jornalista Cláudia Galhós. O meeting point do festival acontece todas as sextas e sábados, a partir de meia-noite, no Café Concerto do CCVF com direito a dj set.
 


Marcações: Cultura

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