Projecto Hereditas vai criar base de dados do Património Cultural e Natural de Guimarães

A Vereação vimaranense aprovou por unanimidade, esta quinta-feira, a proposta de criação de uma Base de Dados do Património Cultural e Natural de Guimarães.

O projecto Hereditas foi apresentado durante a reunião do Executivo pela arquitecta Teresa Costa, consistindo numa ampla base dados sobre o território e suas especificidades cuja informação será constantemente actualizada.

"É um manancial para o turismo e para a cultura, pela importância que terá na divulgação dos nossos bens", afirmou a arquitecta da Câmara Municipal, precisando que a informação ficará disponível em três línguas (português, inglês e espanhol) e poderá ter ligação com realidades de outros municípios. "A equipa somos todos nós: a Autarquia, as juntas de freguesia, as paróquias, os revisores científicos, as instituições e a população", acrescentou.

O projecto tem a duração de dois anos, estando alicerçado na candidatura ao programa Norte 2020, em que estão também incluídas as intervenções a realizar no adarve da muralha, na torre da Alfândega e na Casa da Rua Egas Moniz. 

"Toda a concepção foi feita na divisão do Centro histórico. Este projecto é uma espécie de cofre forte do património e do conhecimento de e sobre Guimarães, do património cultural, imaterial e das tradições. A informação é muito detalhada", vincou o Vereador da Cultura, José Bastos, anunciando a publicação no início do próximo ano de um documento sobre "o património classificado do concelho de Guimarães". "Temos 21 monumentos nacionais", disse, ao sublinhar a importância do projecto para o turismo e para a economia. "O turismo tem três grandes apostas: os recursos, os serviços e os produtos; estamos a contribuir para aferir os recursos para depois serem valorizados pelos serviços e pelos produtos", referiu.

O Vereador do PSD enalteceu a importância deste projecto. André Coelho Lima considerou a iniciativa "extraordinária e muito necessária", indicando que o projecto "é a demonstração de que a Câmara de Guimarães tem capacidade para este tipo de empreitadas, com mais pragmatismo, do que as contratações externas".

Marcações: Cultura

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