Associação Muralha lamenta que Torre da Alfândega continue no domínio privado

A Muralha, associação de Guimarães para defesa do património, veio a público "lamentar que, apesar de ter sido posto publicamente à venda, continue em domínio privado o edifício da Torre da Alfândega".

"É nosso entendimento que a Torre da Alfândega um edifício digno de especial protecção e valorização, naquilo que é um edifício digno de especial proteção e valorização, naquilo que é a área total da torre e não apenas no acesso à cobertura, dispondo a Câmara de Guimarães de condições negociais para o disponibilizar para a usufruição pública", refere o comunicado emitido após a reunião da Direcção realizada ontem.

A Muralha congratula-se com a receptividade demonstrada pela Autarquia para a concretização do projecto proposto pela Associação que vai tornar possível a visita à Muralha, "constituindo-se a Torre de Alfãndega como uma peça central, não só pela perspectiva da Cidade que oferece a quem a visita, mas também por se poder constituir como um centro interpretativo para a história de Guimarães e, em particular, para o conhecimento da evolução histórica das suas muralhas.

Para a Associação de Guimarães para a defesa do património, "existe agora uma oportunidade clara de engrandecer, divulgar e preservar o património de Guimarães" que deve "unir todos nesse propósito", mostrando-se "disponível para ajudar a encontrar uma solução que defenda o interesse público, a preservação e divulgação do património histórico de Guimarães". 

No comunicado, a Muralha indica que a 12 de Fevereiro de 2016 deligenciou junto da Câmara de Guimarães no sentido de efectivar a pretensão de promover a abertura da muralha à Cidade, tendo como proposta de base o desenvolvimento do projecto da autoria de Miguel Bastos, apresentado há dois anos no âmbito do Orçamento Participativo, assumido como objectivo da associação.

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