Manta traz Manel Cruz e Angel Olsen aos jardins do CCVF
Os jardins do Centro Cultural Vila Flor voltam a acolher, nos dias 4 e 5 de Setembro, dois concertos: Manel Cruz e Angel Olsen vão cantar e encantar no Manta, em Guimarães.Nesta edição, dois grandes nomes visitam Guimarães para este evento já tão intrínseco à cidade. Na noite de sexta, às 22h30, atua o talentoso Manel Cruz e, na noite seguinte, à mesma hora, Angel Olsen vem de longe para um concerto memorável. O Manta abre a nova temporada e dá início à celebração dos 10 anos de vida do Centro Cultural Vila Flor. Um momento simbólico e importante, que representa a visão de um investimento da cidade, consolidado em património material identitário desse olhar contemporâneo que carateriza Guimarães no séc. XXI. Ambos os concertos têm entrada livre.
Manel Cruz é o primeiro a subir ao palco do Manta, no dia 4 de Setembro, sexta-feira, às 22h30. Num momento de intervalo entre projetos, o músico propõe-se a misturar passado, presente e aquele que poderá ser um futuro. Como um álbum de fotografias de estrada que regista momentos/canções numa visão pessoal do que tem sido o seu percurso. Uma viagem por músicas dos vários projetos em que esteve envolvido, à mistura com músicas nunca editadas. Uma paragem para pôr gasolina, enquanto se vê no mapa o caminho que se fez e para onde se quer ir.
Na noite seguinte, sábado, também às 22h30, a cantora, compositora e guitarrista Angel Olsen visita o Manta e promete um concerto inesquecível. Olsen toca um folk despretensioso, as letras são sinceras e profundas porque cantam as angústias da vida. A voz é a de quem sussurra uma alma dorida onde cabem os desamores e a solidão. As melodias são delicadas, mas impõem um silêncio à audiência que fica siderada quando a ouve.
O Manta congrega uma série de valores culturais únicos que fazem deste evento urbano um acontecimento distinto e cada vez mais participado. As dimensões naturais e arquitetónicas presentes na configuração do espaço que acolhe os concertos e a sensação de consumo tranquilo das performances artísticas remetem-nos para uma experiência sem vertigem.
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