Castelo de Guimarães e Paço dos Duques são os monumentos mais visitados no Norte

O número de visitantes nos monumentos e museus sob alçada da Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) registou, durante o ano de 2014, uma subida de aproximadamente 50% em relação ao ano anterior. Um aumento que em muito se deve ao crescimento exponencial dos visitantes ao Castelo de Guimarães e Paço dos Duques de Bragança, que juntos totalizam mais de metade do total dos visitantes.

O conjunto de monumentos e museus recebeu um total aproximado de 1 milhão de visitantes, destacando-se o Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques que registaram um total de 361 mil e 264 mil visitantes, respectivamente.

Com subida do número de visitantes igualmente expressiva encontram-se o Museu dos Biscainhos (45%), o Museu de Lamego (40%) e a Sé de Miranda do Douro (13%).

Para António Ponte, Director Regional de Cultura do Norte, o bom desempenho registado por parte dos museus e monumentos no que respeita à afluência de público resulta de «um esforço conjunto que tem vindo a ser desenvolvido pela Direcção Regional de Cultura do Norte, em articulação com os directores dos respectivos museus e responsáveis pela gestão dos monumentos, bem como dos agentes e autarquias locais», apostados em dinamizar as localidades nortenhas.

Por outro lado, salienta o Diretor Regional de Cultura do Norte, têm sido desenvolvidos «vários projetos de conservação e restauro do património edificado, visando assegurar a preservação e valorização dos edifícios, sempre com o objectivo de os devolver às comunidades a que pertencem».

A Direção Regional de Cultura do Norte desenvolve a sua actividade num território geográfico com características únicas e onde, por exemplo, existem quatro locais classificados como Património Mundial pela UNESCO: o Centro Histórico do Porto, o Centro Histórico de Guimarães, o Alto Douro Vinhateiro e o Sítio de Arte Rupestre Pré-Histórica do Vale do Côa.

Esta diferença de paisagem, «cria movimentos culturais muito significativos e cativa, de igual modo, públicos muito heterogéneos que a DRCN espera continuar a seduzir».


Marcações: Cultura

Imprimir Email