Joaquim Matos Nogueira é barbeiro por tradição e um árbitro por acaso

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Joaquim Matos Nogueira, 69 anos, é um exemplo de dedicação e paixão em tudo o que faz. Nascido em São Torcato, vive até hoje na mesma localidade que o viu crescer. Orgulhoso da sua terra natal, Joaquim sempre valorizou a ligação com a sua comunidade, o que é visível tanto na sua carreira como barbeiro, quanto no seu papel como árbitro de futebol.

Desde muito cedo, Joaquim percebeu a importância do trabalho. Após concluir a escola primária aos 11 anos, iniciou a vida profissional. À época o início da vida laboral começava muito cedo, e a sua primeira experiência foi no comércio, mas rapidamente percebeu que não era a área certa para ele. "O meu trabalho era muito pesado e em conversa com o meu pai resolvi inteirar-me de outra área profissional", contou. A inspiração veio de um tio barbeiro, que lhe ensinou os fundamentos da profissão. Aos 12 anos, começou como aprendiz numa barbearia em Guimarães, onde desenvolveu as bases do ofício. Durante sete anos, passou por diferentes barbearias na cidade até que, aos 19 anos, decidiu abrir o seu próprio espaço. Hoje, já aposentado, continua a operar na sua barbearia na Rua Valdonas, mantendo viva a paixão pela profissão. Para ele, a barbearia é mais do que um trabalho, é uma arte que transforma e valoriza as pessoas, além de ser um espaço de interacção humana rica e diversificada.

Apesar de gostar da área profissional que abraçou naquela altura, não deixou os seus dotes restritos à barbearia. Com um convite inesperado de um cliente, iniciou um percurso como árbitro de futebol que viria a durar 34 anos.

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