BIGGER: Como preparar um plano turístico para os amantes da cultura e da arte que visitam Guimarães?
É muito simples!
Guimarães é uma das cidades mais antigas e históricas de Portugal, considerada o berço da nação portuguesa. Foi aqui que nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, e que se travou a batalha de São Mamede, que marcou o início da independência do país. Mas além da sua importância histórica, Guimarães também tem muito a oferecer aos amantes da cultura e da arte, pois possui um rico património cultural e natural, uma dinâmica cena criativa e uma agenda cultural diversificada. Desde Guimarães ou desde qualquer lugar do mundo desfruta das apostas desportivas online. Neste artigo, vamos dar algumas dicas de como preparar um plano turístico para aproveitar ao máximo a cultura e a arte de Guimarães.
Visitar o centro histórico
O centro histórico de Guimarães é um dos mais belos e bem preservados de Portugal, declarado Património Mundial pela UNESCO em 2001. Aqui se pode admirar a arquitetura medieval, renascentista e barroca, que reflete a história e a identidade da cidade. Alguns dos monumentos mais emblemáticos são:
- · O Castelo de Guimarães: é o símbolo da cidade e da nacionalidade portuguesa, pois foi aqui que nasceu e viveu D. Afonso Henriques. O castelo tem uma forma pentagonal, com sete torres e uma torre de menagem. No seu interior se pode visitar o Paço dos Duques de Bragança, uma residência senhorial do século XV que alberga um museu com mobiliário, tapeçarias, pinturas e armas.
- · A Igreja de São Miguel do Castelo: é uma igreja românica do século XII, onde se crê que foi batizado D. Afonso Henriques. A igreja tem uma nave única, com um arco triunfal e uma abside semicircular. No seu interior se destaca o altar-mor, com um retábulo de talha dourada e uma imagem do Arcanjo São Miguel.
- · O Largo da Oliveira: é uma das praças mais bonitas e animadas da cidade, rodeada por edifícios históricos e cafés com esplanadas. Aqui se encontra o Padrão do Salado, um monumento gótico que comemora a vitória portuguesa na batalha do Salado, em 1340. Também se encontra a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, uma igreja gótica do século XIV, que alberga um museu de arte sacra.
- A Rua de Santa Maria: é uma das ruas mais antigas e pitorescas da cidade, que liga o castelo ao largo da Oliveira. Ao longo da rua se podem ver casas antigas, com varandas de ferro forjado e janelas manuelinas. Também se podem ver alguns edifícios notáveis, como a Casa do Arco, a Casa dos Peixotos ou o Convento de Santa Clara.
Explorar o monte da Penha
O monte da Penha é o ponto mais alto da cidade, com 613 metros de altitude, onde se encontra um santuário dedicado à Nossa Senhora do Carmo da Penha e um parque natural com várias grutas, miradouros e trilhos. O monte da Penha oferece uma vista panorâmica sobre a cidade e os seus arredores, bem como um contacto direto com a natureza. Para chegar ao monte da Penha se pode usar o teleférico, que liga o centro histórico ao santuário em cerca de 10 minutos. O teleférico foi o primeiro em Portugal, inaugurado em 1995. No monte da Penha se pode visitar:
- O Santuário da Penha: é um edifício modernista do século XX, projetado pelo arquiteto Marques da Silva. O santuário tem uma forma circular, com uma cúpula central e quatro torres cilíndricas. No seu interior se pode ver uma imagem de Nossa Senhora do Carmo da Penha, esculpida em madeira pelo escultor Teixeira Lopes.
- O Parque da Penha: é uma área verde de cerca de 60 hectares, que alberga uma grande diversidade de flora e fauna. Aqui se pode fazer caminhadas, piqueniques, escalada, rappel ou BTT. O parque tem vários pontos de interesse, como as grutas da Penha, o miradouro da Penha, o parque de campismo ou o mini-golfe.
- O Centro Interpretativo da Penha: é um espaço que divulga o património natural e cultural do monte da Penha, através de exposições, atividades e percursos temáticos. O centro interpretativo tem também uma loja, um café e um auditório.
Descobrir a cultura e a arte contemporâneas
Guimarães é uma cidade que aposta na cultura e na arte contemporâneas, como forma de dinamizar o seu tecido social, económico e criativo. A cidade foi escolhida como Capital Europeia da Cultura em 2012, juntamente com a cidade de Maribor, na Eslovénia. O evento teve como tema “A Cidade que Somos” e envolveu mais de 600 projetos culturais, que abrangeram áreas como a música, o teatro, a dança, o cinema, a literatura, as artes visuais, o património, a arquitetura e a criatividade. O evento contou com a participação de mais de 2500 artistas e agentes culturais, nacionais e internacionais, e atraiu mais de 2 milhões de visitantes à cidade. O evento teve um impacto positivo na economia, na sociedade e na imagem de Guimarães, que se afirmou como uma cidade moderna, dinâmica e criativa. Alguns dos espaços culturais e artísticos que se podem visitar em Guimarães são:
- · A Plataforma das Artes e da Criatividade: é um centro cultural multidisciplinar que ocupa o antigo mercado municipal. O edifício tem uma arquitetura contemporânea, que contrasta com o centro histórico. A plataforma tem várias salas para exposições, espetáculos, conferências e oficinas. Também tem um café-concerto, uma loja e um jardim.
- · O Centro Internacional das Artes José de Guimarães: é um museu dedicado à arte contemporânea e à coleção privada do artista José de Guimarães. O museu está integrado na Plataforma das Artes e da Criatividade. O museu tem três núcleos expositivos: o núcleo de arte contemporânea, que mostra obras de artistas nacionais e internacionais; o núcleo de arte africana, que mostra peças etnográficas da África subsaariana; e o núcleo de arte pré-colombiana, que mostra peças arqueológicas da América Central e do Sul.
- · A Casa da Memória: é um espaço que conta a história e a identidade da cidade e das suas gentes, através de objetos, documentos, fotografias, vídeos e testemunhos. A casa da memória tem uma exposição permanente e várias exposições temporárias. Também tem um centro de documentação, uma sala polivalente e um café.
- · A Fábrica ASA: é um antigo complexo industrial têxtil que foi reconvertido num polo criativo e cultural. A fábrica ASA acolhe vários projetos artísticos e culturais nas áreas da música, do teatro, da dança, do cinema, das artes visuais e da moda. A fábrica ASA tem também um restaurante, uma livraria e uma residência artística.