Projecto CAPA abriga 125 animais
A taxa de abandono de animais de companhia aumentou em mais de 30% entre 2020 e 2021, o que se traduz numa média de 119 animais abandonados por dia.
O Clube de Adopção e Protecção de Animais da Póvoa de Lanhoso (CAPA) arranja sempre espaço para mais um, mas está a ser cada vez mais difícil fazer face às despesas que os 125 cães que estão actualmente no abrigo acarretam.
Esta casa foi fundada em 2002 com o intuito de terminar com o abate indiscriminado de animais. Nesse sentido foi fazendo parcerias com a autarquia local e o actual presidente, António Lopes, juntamente com os cerca de 10 voluntários, têm vindo a desenvolver o projecto há mais de duas décadas. Parece muita gente, "mas precisávamos de muito mais", disseram em uníssono. Margarida Pereira, é uma das voluntárias do canil que esteve presente durante a conversa.
António Lopes, 35 anos, natural de Bragança, veio estudar para a Universidade do Minho e acabou por ficar por cá a trabalhar. Deu início ao seu voluntariado e desde 2018 é o presidente da associação, o que significa que todas as funções de direcção passam por si, mas não se limita aos papéis. Também ajuda na limpeza e em qualquer outra tarefa. Dedica cerca de 20 horas por semana ao canil e revelou que quando iniciou o seu voluntariado as condições do CAPA eram outras.
Margarida Pereira, 21 anos, natural de Guimarães e residente nas Taipas, descobriu o canil da Póvoa de Lanhoso há quatro anos e não consegue abandonar os bichinhos. As suas funções passam por limpar as boxes dos animais, passeá-los e tratar dos conteúdos para as redes sociais.
A CAPA está presente nas Redes Sociais, onde pode facilmente ter acesso aos contactos e até mesmo a uma forma fácil de doar.
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