Tânia Salgado é a presidente da Associação de Defesa dos Direitos Humanos
No passado dia 10 de dezembro celebrou-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos, uma data importante para nos lembrarmos do valor da liberdade, dignidade e justiça que deveria ser igual entre todos. Numa altura em que temas como a igualdade de género estão na ordem do dia, convidamos a presidente da Associação de Defesa dos Direitos Humanos em Guimarães (ADDHU), Tânia Salgado, licenciada em Educação pela Universidade do Minho e mestre em Crime, Diferença e Desigualdade, para nos revelar como estão os nossos direitos, sem esquecer que também temos deveres.
Tem 40 anos, nasceu em Airão Santa Maria, mas vive em Oleiros. Esteve sempre ligada aos estudos das Ciências Sociais, com formações na área da sociologia e no apoio à vítima, o que é certo é que mostra ser bastante sensível quanto à defesa dos Direitos Humanos. O associativismo e o contributo à causa pública começou desde muito cedo, pois sempre gostou de ajudar os outros e de apoiar a comunidade. Foi escuteira desde os seis aos 36 anos, e define-se como feminista por ser uma defensora da igualdade de géneros entre homens e mulheres e não por considerar que a mulher merece um tratamento diferente ou superior. Podemos considerá-la uma feminista equilibrada!
A Associação nasceu em 2018 pela vontade de Tânia Salgado que admite ter sido um projecto que já estava “na gaveta” há alguns anos, mas que, entretanto, sentiu a necessidade de ajudar as pessoas que mostravam fragilidades e tinham algum receio de pedir ajuda. É preciso lembrar que segundo os dados da CPCJ, a União de freguesias de Airão Santa Maria, Airão S. João e Vermil, apresenta o maior índice de violência doméstica do Concelho. Através destas estáticas ficou ainda com mais certeza de que este projecto poderia ser a salvação de algumas famílias.
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