Amélia Magalhães celebrou 100 anos com direito a banda de música

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Foi no dia 8 de Outubro que Amélia Magalhães completou um século de vida. 100 voltas ao calendário são poucos os que vivem para contar. Mas esta centenária quer contar muitos mais. Tem uma saúde de ferro e nunca lhe dói nada. Só toma dois comprimidos, uma para a tensão e outro para os ossos que estão mais frágeis, e que já a atiraram para uma cadeira de rodas após uma queda que resultou na impossibilidade de locomoção e nem a fisioterapia conseguiu pô-la a andar novamente. Mas o resto funciona bem e a cabeça, apesar de alguns esquecimentos típicos da idade, está fresca como uma alface. Esteve à conversa connosco durante cerca de uma hora. Histórias que vamos partilhar já a seguir. 

A festa de aniversário foi de arromba. No meio da Avenida S. Gonçalo, onde mora, juntaram-se familiares, amigos e curiosos. A entrada do prédio estava devidamente decorada com balões coloridos, mas o que saltava à vista eram os três dourados que faziam referência ao número 100. Amélia Magalhães só desceu quando já estavam todos à sua espera para lhe cantar os parabéns. Há uns anos, foi-lhe prometido em tom de brincadeira por um dos genros, Lúcio Silva, que quando completasse 100 primaveras, iria ter direito a uma pipa de vinho e a uma banda de música. A pipa não estava lá, em lugar dela estouraram muitas garrafas de champanhe, mas alguns elementos da Banda de Música de Pevidém foram agraciar a aniversariante que assim que desceu para o convívio e ficou radiante ao ver tanta gente e os músicos prometidos. Não cabia em si de contente, a felicidade irradiava do seu rosto que não parava de sorrir. Chegaram ramos de flores e muitos presentes para assinalar um século de existência da Mélinha, como carinhosamente a tratam.

100 anos de histórias para ler na BIGGERmagazine de Novembro!

 

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