Joana Ferreira é uma guionista à procura do sonho americano

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Todas as pessoas ligadas à sétima arte tentam ir em busca do sonho americano. Não é fácil, mas é possível. E o facto de existir uma possibilidade, por mais remota que seja, faz com que muitos partam para o continente americano à procura do sonho. Joana Ferreira sonhou e está, provavelmente, prestes a conseguir concretizar. 

Tem 31 anos, é licenciada em Línguas e Literaturas Europeias e está a terminar o mestrado em Língua, Literatura e Cultura Inglesas. O inglês tem sido o seu idioma mais frequente nos últimos anos, até porque esteve em Inglaterra a fazer Erasmus. 

Iniciou uma licenciatura em Som e Imagem no Porto, e aí teve oportunidade de ir para York. Acabou por pedir transferência para lá, mas achou o segundo ano do curso aborrecido, bem diferente do primeiro, o que ditou o seu regresso a Portugal. 

Depois veio o Brexit para piorar tudo e estar longe da família também é difícil.

Quanto à adaptação à cidade e à cultura foi muito simples, mas nem tudo se resume a isso quando se trata de imigração. Ainda assim foi atrás do seu ensejo profissional. Sabia que em Portugal não iria ter grandes oportunidades, até porque eram poucas as mulheres que naquela altura se 'atiravam' para estas áreas. "A Maria de Medeiros fez algumas coisas há uns anos e temos agora a Ana Rocha com alguma projecção, mas neste país não é nada fácil, então tentei a sorte num lugar que supostamente me poderia trazer algumas surpresas agradáveis." De facto não há muitas mulheres argumentistas e a única vertente onde o género feminimo se expressa é na representação. 

Chegada ao Reino Unido conheceu muitas mulheres com o mesmo desejo de se tornarem guionistas, tal como ela. Mas nem sempre foi este o sonho de Joana.

Entrevista completa na BIGGERmagazine de Outubro!

 

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