BIGGER: CliHotel - Américo Mateus afirma que a hidroterapia do CRG é fenomenal

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Américo Mateus, 83 anos, continua a viver uma vida feliz ao lado da sua Adelaide, mas uma actividade profissional longa, diversificada e muito exigente fisicamente impuseram-lhe mazelas na anca e nos joelhos que estiveram na iminência de se revelarem incapacitantes, não fora a sua força de vontade e um processo de reabilitação intensiva a que se submeteu no Centro de Reabilitação de Guimarães (CRG), com o apoio residencial do Clihotel de Guimarães, que funciona no mesmo complexo, em Polvoreira.

"Agora parece outro. Melhorou muito fisicamente e já consegue fazer muitas coisas sozinho, sem a minha ajuda. Ainda bem que esteve no CRG. Nunca pensei que pudesse recuperar tão bem", revelou Adelaide Martins, esposa e cuidadora, que também já sente o peso da idade e se vê, assim, mais aliviada, fisicamente, mas sobretudo, emocionalmente, pela melhor qualidade de vida do marido.

Américo Mateus apresentava "um diagnóstico de osteoartrose muito marcada da anca e dos joelhos, num estádio já avançado, com elevado grau de anquilose e escassa mobilidade", explica André Maia, fisiatra do CRG.

As dores intensas na anca e frequentemente na virilha, na nádega e na coxa, que se acentuavam durante a marcha ou no levante desde a posição de sentado, e uma limitação da mobilidade, que lhe impunha uma deslocação em cadeira de rodas, dificultavam-lhe as actividades do dia-a-dia, como calçar as meias ou os sapatos ou simplesmente subir e descer escadas.

Este quadro clínico já angustiava o casal Mateus no período pré-pandemia e agravou-se com o confinamento, que determinou longos períodos de inactividade. No CRG procuraram ajuda para que Américo "recuperasse alguma mobilidade, maior verticalização do tronco e uma marcha sem auxiliares", observa o médico André Maia, para descrever os objectivos do processo de reabilitação.

"Américo Mateus apresentava sérias dificuldades de equilíbrio e locomoção. A sua primeira grande conquista foi conseguir caminhar nas barras e readquirir alguma mobilidade nos membros inferiores. Mas o que terá feito realmente a diferença foram as sessões de hidroterapia", revela Miguel Ribeiro, o fisioterapeuta que acompanhou Américo Mateus em todo o processo de reabilitação.

"Na hidroterapia, devido às propriedades da água, é possível reduzir a carga provocada pelo peso do corpo sobre as articulações e ossos ao mesmo tempo que se mantém a resistência, permitindo o crescimento muscular, mas sem provocar lesões em outros locais do corpo. Além disso, a água aquecida permite o relaxamento muscular e o alívio da dor. A hidroterapia ajuda a diminuir problemas de postura, melhora o equilíbrio, a amplitude das articulações, a coordenação motora e transmite uma sensação de bem-estar", esclarece Miguel Ribeiro, para quem é muito importante que as famílias estejam atentas a casos similares, agravados pelo contexto de pandemia, e não permitam uma degradação muscular ou de mobilidade que possa ser irreversível.

"Os exercícios na piscina fizeram toda a diferença. Nunca pensei que pudesse recuperar tanto. A hidroterapia, que só encontrei no CRG, é fenomenal", afirma Américo Mateus.

Durante o processo de reabilitação intensiva, cumpriu um plano personalizado, definido pela equipa multidisciplinar do CRG. "O nosso trabalho passou por estimular as suas capacidades físicas e ajudá-lo a recuperar alguma autonomia e independência, o que felizmente foi alcançado. É muito bom para a sua autoestima, mas também para diminuir a pressão sobre a esposa", afirma Débora Freitas, terapeuta ocupacional.

Agora, já em casa, continua activo, cumprindo um programa personalizado de movimentos e exercícios. "O objectivo é assegurar que a sua condição física não volte a degradar-se", aclara a terapeuta, que considera fundamental que o casal dê continuidade às estratégias definidas pela equipa multidisciplinar do CRG.

O casal sente que terá ganho anos de vida. "Estamos muito agradecidos a todos. Ele é outro. Nós somos outros", diz, emocionada, Adelaide Mateus.

 

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