Sara Mota Gonçalves mostra-nos a arquitectura pela perspectiva feminina

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Março assinala o dia da emancipação feminina. Sara Mota Gonçalves é um exemplo de Mulher determinada, que sempre lutou pelos seus objectivos com resiliência e sem desistências. Destaca-se num meio onde até há bem pouco tempo eram os homens que dominavam, mas as mulheres conseguiram provar a sua eficiência e profissionalismo. Apesar da Arquitecta não ter por hábito celebrar a data, admite que é importante existir um símbolo do que foi alcançado e, ao mesmo tempo, perceber que temos uma longa batalha pela frente. Existem ainda muitos países onde as mulheres são preteridas pelos homens e, enquanto assim for, é importante continuar a existir a celebração do 8 de Março como simbolismo da força e do poder feminino.

Tem 45 anos e licenciou-se em Arquitectura por uma vontade de menina que nunca desvaneceu.
Não sabe ao certo porque é que escolheu arquitectura, mas lembra-se que disse aos pais, quando tinha oito anos que queria ser arquitecta de profissão! E como é de ideias fixas, levou a dela avante. Os pais opuseram-se, mas tiveram de render-se às evidências. "Quando fiz os testes psicotécnicos o resultado foi Artes. Os meus pais não convencidos, levaram-me a Braga para fazer mais alguns testes com um psicólogo, que percebeu ser a arquitectura a minha área e, a partir desse momento, aceitaram e apoiaram a minha escolha." Aos 16 anos teve uma curta experiência e contacto com este mundo num gabinete da área. Lá aprendeu algumas noções do que viria a ser o seu futuro profissional. E esse contacto fez com que quisesse ainda mais tornar-se arquitecta.

Hoje é dona de grandes obras, das quais até um cemitério está incluido. Conheça a arquitecta Sara Mota Gonçalves na BIGGERmagazine de Março!

 

Marcações: sara mota goncalves, arquitecta

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