Três empresário vimaranenses foram os principais impulsionadores dos donativos para Moçambique
Felizmente os seis contentores carregados de bens doados pelos vimaranenses para Moçambique, na sequência do ciclone Idai, já chegaram ao destino. Graças a uma excelente organização dos vimaranenses e seus aliados locais, todos os artigos estão a chegar às pessoas necessitadas, contrariando assim alguma apreensão de que pudessem ser desviados pelas máfias locais.
O ciclone Idai que atingiu Moçambique em Março deste ano deixou um rasto de destruição e os seus efeitos continuam a ser muito visíveis. A catástrofe que assolou sobretudo a cidade da Beira e que matou milhares de pessoas, deixando outras tantas feridas, sem casa e trabalho, não se reconstrói em três meses. As ajudas continuam a ser necessárias, e por menores que sejam fazem a diferença.
A Associação Portuguesa - única instituição da sociedade civil representativa da sociedade portuguesa - com sede em Maputo, está empenhada em arranjar donativos para os afectados pelo furacão. O Presidente e Vice-Presidente da Associação são vimaranenses e através dos seus contactos cá solicitaram ajuda.
Cristina Teixeira, empresária do ramo Têxtil e proprietária da Crishome, é amiga de longa data dos dois e assim que recebeu o pedido de ajuda não hesitou em coordenar uma equipa com esse fim. Assim que pôs o projecto em marcha atingiu uma dimensão incalculável. Foram largas dezenas de pessoas que rapidamente se voluntariaram para ajudar e milhares as que doaram bens e alimentos.
Miguel Martins é empresário no sector da cartonagem e proprietário da Sebastião & Martins. Fez questão de juntar-se à equipa que liderou as operações, e a sua dedicação à causa foi irrepreensível.
Emanuel Guimarães, empresário do ramo alimentar e proprietário da Soguima foi convidado a fazer parte desta equipa. Além de ser filho de Manuel Guimarães, o criador de crocodilos que já fez a capa da BIGGERmagazine em Agosto de 2016 e que está emigrado em Moçambique há vários anos, conhece bem o território.
A ideia inicial era angariar bens para enviar dois contentores com roupa, medicamentos, alimentos, entre outras coisas. Dinheiro nunca foi uma opção. A comunicação social e as redes sociais espalharam o pedido de ajuda que rapidamente foi escutado. Tanto na ajuda voluntária como na doação de bens...
Conheça os esforços humanos e financeiros que este processo envolveu na BIGGERmagazine de Julho!
Marcações: Moçambique, Miguel Martins, Idai, Cristina Teixeira, Emanuel Guimarães, donativos