Mafalda Marques destaca-se no hipismo e já recebeu vários troféus

Mafalda Marques pratica hipismo e é protagonista da nossa revista este mês porque se tem vindo a destacar na modalidade. É uma adolescente que tem sonhos e ilusões como tantas outras mas a sua paixão incondicional por cavalos fê-la querer ser uma cavaleira reconhecida e, foi por esse motivo que quisemos saber mais desta história. É impossível não perceber na maneira como fala e no brilho do olhar que este desporto é uma fonte de vida para esta jovem e este gosto nasceu de uma forma muito simples. “Quando era pequena, costumava passear com o meu pai em Esposende onde actualmente monto no Clube Hípico do Norte e, costumava pedir ao meu pai para ir ver os cavalos a um centro hípico que havia a uns metros de minha casa (não aquele em que monto). Estas visitas tornaram-se frequentes até que um dia me convidaram a dar uma volta num cavalo. E foi a partir desse momento, até hoje e, espero eu até sempre, que esta paixão foi crescendo, começando então a ter aulas nesse centro hípico e mudando posteriormente para o que frequento neste momento”.

 No alinhamento dos Jogos Olímpicos modernos, o hipismo foi incluído nos jogos de Verão de 1912 em Estocolmo na Suécia e tem cada vez mais adeptos. É um desporto que requer elegância e bastante equilíbrio, tanto do cavalo como do cavaleiro e, por isso, manter uma alimentação equilibrada para não variar de peso é muito importante. “Para praticar este desporto é fundamental ter uma alimentação saudável para não ter problemas, por exemplo, de obesidade que dificultam a prática do mesmo. Por isso, devo comer de tudo mas de forma equilibrada e regrada”. A Mafalda considera-se uma pessoa muito perfeccionista e dedicada a tudo a que se propõe, por isso, o êxito faz parte da sua vida. Nunca descura a escola e não abdica do tempo de estudo, logo tem os seus dias demasiados preenchidos, porém, quem corre por gosto não cansa... “Normalmente treino cerca de duas a três vezes por semana no tempo de aulas, Nas férias treino cerca de três a quatro horas diariamente. Geralmente não tenho horas fixas. Costumo passar grande parte do dia (quando não tenho testes) no centro hípico e vou montando ao longo do dia ou então combino com o meu treinador João Barros, a quem devo grande parte da minha evolução”. Antes das provas os treinos são mais intensos “mas consigo sempre conciliar com as aulas fazendo menos treinos mas mais extensos”.
 A cavaleira reconhece que este desporto não é para todos, pois tem de se ter alguma disponibilidade de tempo e financeira, no entanto, “para quem tenciona aderir acho que acima de tudo é preciso uma boa dose de coragem e dedicação”. 

Veja a continuação desta entrevista na BIGGERmagazine de Fevereiro!

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