Câmara de Guimarães vai criar área de acolhimento empresarial urbano com a requalificação de antiga fábrica

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A Câmara de Guimarães vai criar uma área de acolhimento empresarial urbano, estando a estabelecer contactos para adquirir um antigo espaço fabril situado na Cidade.

Já foram sinalizados três imóveis, podendo a escolha vir a recair sobre o edifício da antiga fábrica de curtumes existente na zona da Madroa.

Em declarações aos jornalistas, no final da reunião do Executivo vimaranense realizada ontem, o Presidente da Câmara justificou a necessidade de criar condições para que profissionais e micro-empresas possam desenvolver a sua actividade a partir de Guimarães "para qualquer parte do mundo nas áreas digitais, da tecnologia, da inteligência artificial, dos biomateriais". "São profissionais que precisam de um espaço de trabalho, onde tenham a possibilidade de estarem focados na actividade", justificou Domingos Bragança, acrescentando que o Município quer "dar um exemplo através da iniciativa pública" para a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento de áreas de actividade emergentes e assim criar condições para "a fixação de talentos que saem das universidades e precisamos de os reter, sendo fundamental a criação de espaços para desenvolverem as suas actividades em ambiente urbano".

Questionado sobre a possível localização, o Presidente da Câmara salientou que foram sinalizados alguns espaços fabris desactivados, "um junto ao mercado municipal e outro junto à igreja de Nossa Senhora da Consolação e dos Santos Passos". "Já pedi as avaliações e se for a vontade dos proprietários poderemos vir a adquirir um deles para que seja criado um espaço empresarial em ambiente urbano. É um caminho que estamos a encetar, mas precisamos de apoios europeus para esse projecto", salvaguardou, ao considerar que o melhor sítio será o imóvel localizado junto ao mercado, "é uma antiga fábrica, integra-se no espaço da Rua da Caldeiroa e da Zona de Couros, próximo do edifício onde ficará a Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho e a Escola-Hotel, do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave". "Não excluo outras possibilidades", frisou o Edil.

 

Marcações: área de acolhimento empresarial

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