VÍDEO: No rasto do rio Ave pelas comunidades que banha em Guimarães (3º episódio)

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Nas freguesias de Barco e Santa Eufémia de Prazins, o rio Ave apresenta-se como recurso central da paisagem, com o parque de lazer na margem direita, a servir de refúgio refrescante para atenuar os efeitos do calor do verão.

Longe da confusão, há lugares à beira rio para explorar, podendo o repouso ser complementado com um percurso pedestre, numa aventura de constante descoberta de riquezas do património natural e edificado, num concelho repleto de atractivos.

A ponte de Donim é um desses monumentos dignos de admiração, pela função que desempenha e pelo papel central que assume na evolução económica e social daquele território. Não passa despercebida a acção do homem. Sobressaem os vestígios dos edifícios que abrigavam os moinhos que ajudaram a transformar os cereais em pão.

A água é sempre uma benção! E o um rio é uma espécie de tesouro cuja riqueza pode ser eterna, se for cuidado e preservado.

É um processo contínuo e que exige persistência, como a que registamos em Gondomar... Onde a margem esquerda transformada em parque de lazer, permite uma relação de proximidade com o curso de água, constituindo também um óptimo refúgio para o calor estival.

Rio acima, na fronteira entre Guimarães e a Póvoa de Lanhoso, o Ave serve de enquadramento a valores ambientais distintos. Em Castelões, as charcas dos três moinhos, conversam uma paisagem singular, pela riqueza da flora e da fauna que envolve o sítio onde o silêncio é interrompido pelo murmúrio da água.

É aqui que o rio Ave começa a descrever os contornos do concelho de Guimarães, numa saga sinuosa que o conduz até ao mar, onde chega manchado pelas nódoas resultantes da acção e da vontade dos homens.

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