Cipreste retirado do Castelo de Guimarães para travar degradação do monumento
O Castelo de Guimarães já não ostenta o emblemático cipreste, a árvore que estava colocada no alto de um dos seus torreões.A árvore foi retirada para evitar a degradação do monumento, onde estão a decorrer obras no adarve, na sequência de um parecer técnico da Direcção Regional de Cultura do Norte.
Atendendo ao valor simbólico do cipreste, um dos elementos presentes na iconografia do Castelo referente às últimas décadas, a Direcção do Paço dos Duques de Bragança resolveu repor a sua existência, envolvendo na iniciativa os alunos da Escola de Oliveira do Castelo. As crianças assistiram à plantação de um novo cipreste no espaço exterior, precisamente no enfiamento da entrada principal do monumento, e receberam um outro cipreste com a mesma dimensão para colocarem no recinto da sua escola.
«Queremos que as crianças tenham oportunidade de compar o crescimento das duas árvores, procurando incutir valores de protecção e preservação do meio ambient», referiu Isabel Fernandes, Directora do Paço dos Duques, fazendo questão de vincar que a decisão de retirar a árvore «foi difícil por causa do seu simbolismo».
Para a Coordenadora da Escola de Oliveira do Castelo, Adelaide Novais, o envolvimento das crianças na iniciativa resulta da implementação do projecto pedagógico daquele estabelecimento de ensino em que a valorização do ambiente e o conhecimento do património aparecem conjugados, de forma a proporcionar o envolvimento de toda a comunidade escolar.