Direcção do Vitória quer 'encaixar' 3 milhões de euros com o apoio dos sócios

Os associados vitorianos podem aderir em duas modalidades distintas. Podem fazê-lo em unidades de 50 euros (podem ser subscritas 20 mil, o que perfaz um valor de 1 milhão de euros), sem remuneração. Se o investimento for em unidades de 50 mil euros (foram colocadas 40 no 'mercado', o que pode traduzir-se num encaixe de 2 milhões de euros), o Vitória propõem-se a pagar uma Taxa Anual Nominal Bruta de 7%.

Na apresentação desta operação de capitalização dos cofres vitorianos, Júlio Mendes foi taxativo: “Precisamos de todos”, sublinhou o presidente vitoriano, depois de dar conta que todos os esfoços que a Direcção tem feito não são suficientes para garantir a estabilidade do clube. Eduardo Leite, presidente do Conselho Fiscal, elogiou a iniciativa e destacou a clareza do processo, que não é intermediado por qualquer banco. 

ANTÓNIO MAGALHÃES FOI O PRIMEIRO SUBSCRITOR

O presidente da Câmara aliou-se à iniciativa do Vitória e foi o primeiro subscritor, tendo adquirido 10 unidades de 50 euros. Ou seja, emprestou 500 euros ao Vitória por um período de dois anos. O Edil disse que este momento “é decisivo” para o futuro do Vitória, apelando ainda ao “espírito de cruzada”, dos vitorianos.

MEMORIAL PARA ELOGIAR OS SÓCIOS

Para perpetuar o nome dos sócios que adiram à iniciativa Todos por uma Paixão, a Direcção do Vitória encomendou ao arquitecto Alexandre Coelho Lima um monumento, que irá nascer junto à Bancada Poente. Na escultura que assinalará os 90 anos do Vitória será escrito o nome dos sócios subscritores destas 'acções' colocadas no 'mercado vitoriano' pela Direcção de Júlio Mendes, mas também o nome dos sócios com um papel mais relevante na história do clube.