Livre tem cultura como área central na acção política
Durante o encontro, foram explicados a organização, a gestão e o funcionamento desta cooperativa cultural, destacando-se ainda a sua missão e algumas actividades mais
representativas.
Teresa Mota destacou que o posicionamento de A Oficina relativamente à actividade artística espelha grandemente a visão do Livre, considerando que o mesmo “contribui para a consciência cívica dos cidadãos ao mesmo tempo que aprofunda a participação democrática e a coesão social, o que está em linha com a defesa da cultura enquanto direito universal, tal como preconizado pelo Livre”.
Foram ainda discutidos alguns problemas com que A Oficina se debate, nomeadamente o financiamento. Teresa Mota destacou que “o Livre tem vindo a defender em sucessivos programas eleitorais a atribuição de 1% do PIB à cultura; a diversificação do financiamento; a calendarização adequada e previsível dos concursos de apoio ao setor cultural, nomeadamente da Direcção Geral das Artes, e a redução da precariedade de quem trabalha no sector cultural, nomeadamente através do combate aos falsos recibos verdes e adequando o Estatuto dos Profissionais da Cultura”.
Outra questão que foi abordada diz respeito ao Centro Internacional das Artes José Guimarães. Com o argumento da desadequação legislativa, o CIAJG não recebe financiamento do Orçamento de Estado, o que configura uma injustiça relativamente a outras instituições culturais originadas no contexto da Capital Europeia da Cultura, como a Casa da Música ou o Centro Cultural de Belém. Tendo manifestado a sua preocupação com a situação descrita, Teresa Mota considerou que “a descentralização da cultura que o Livre preconiza passará, certamente, na próxima legislatura, por ter em conta o problema do CIAJG
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