Junta de Souto e Gondomar surpreendida com contestação do PSD a um acordo que aprovou
O Presidente da Junta da União de Freguesias de Souto Santa Maria, Souto São Salvador e Gondomar está surpreendido com a posição dos membros do PSD da Assembleia de Freguesia sobre as rendas das pedreiras arrendadas pela autarquia a uma empresa.
Na sequência desta decisão, de Dezembro de 2020, foi decidido reduzir o valor da renda mensal de cinco mil euros passou para três mil "dadas as circunstâncias do mercado e a fase que a empresa atravessava à época, tendo como contrapartida a não exploração de três pedreiras". Valores que se mantêm actuais.
Neste contexto, a Junta responsabiliza o PSD pela "perda de uma receita considerável", confirmando que os social democratas entregaram na Junta, no dia 1 deste mês, o seu pedido para a renegociação do acordo.
Em comunicado, a Junta revela que a empresa Nital, em Dezembro de 2020 tinha uma dívida por rendas em atraso de 40 mil euros, tem vindo a regularizar a situação ao longo dos anos, sendo actualmente de cerca de nove mil euros, sem "qualquer perdão da dívida e o seu pagamento continuará a ser feito até à sua liquidação total".
A concluir o Presidente da Junta refere estar em curso um processo negocial com a empresa "com perspectiva de chegar a um novo acordo o mais rápido possível". No entanto, acrescenta, "temos de estar conscientes que o aumento das rendas pode levar também à reactivação de pedreiras e que isso pode ter um impacto ambiental negativo para a União de Freguesias, em especial para a população de Gondomar".
Marcações: Souto Santa Maria, Souto São Salvador e Gondomar, padreiras