Vitória reage em comunicado: “Foi no mínimo uma deselegância que um treinador tenha posto em causa o profissionalismo de dois atletas na véspera de um jogo que seria decisivo"
A Direção de António Miguel Cardoso sublinha a ideia de que celebra “com orgulho tanto os grandes êxitos como os triunfos menos sonantes” e que dispensam “atalhos que colidam com o espírito olímpico.” E por considerar que “todos os jogos, todas as competições são importantes para o Vitória Sport Clube”, defende que “foi no mínimo uma deselegância que um treinador tenha posto em causa o profissionalismo de dois atletas da nossa equipa principal de futebol e a responsabilidade que têm perante o clube, isto na véspera de um jogo que seria decisivo, frente ao Farense, que acabou por não correr como pretendíamos.” “Desejando que fiquem por aqui as construções de cenários fictícios, a equipa vai encarar a última semana de trabalho da época com absoluta serenidade e em silêncio, preparando-se com o profissionalismo habitual para a visita ao Estádio de Alvalade”, acrescenta o clube.
No texto revelado esta manhã, a Direção de António Miguel Cardoso destaca também a ideia de que “os nossos profissionais tudo farão para honrar o emblema que têm ao peito e, seja qual for o resultado, ninguém poderá apontar-lhes o dedo, acusando-os de terem jogado demasiado ou pouco.” Nesse sentido, até ao jogo com o Sporting, acrescenta o Vitória, “serão cumpridos os procedimentos habituais: recato, trabalho árduo e uma conferência de imprensa de antevisão do jogo, com a presença do nosso treinador, por consideração aos media, aos nossos adeptos e aos apaixonados pelo futebol.” Segue-se, depois, uma resposta indireta a Rui Borges: “Sugerimos, de resto, que ninguém incorra na insensatez de dizer que Morten Hjulmand, um capitão de equipa sério, comprometido e profissional, terá forçado a amostragem do quinto cartão amarelo no recente dérbi lisboeta para não defrontar o Vitória SC na última jornada da Liga Portugal, evitando assim a amostragem de um eventual vermelho que o afastaria automaticamente da final da Taça de Portugal.”
No mesmo comunicado, o Vitória começa por notar que “cada momento de felicidade é alcançado em competição, no momento certo, como resultado do trabalho diário, entrega e superação dos seus atletas, treinadores, colaboradores e dirigentes, e da admirável paixão dos adeptos. A sede de vencer é permanente e, nesse sentido, o passado fim-de-semana foi especial pois conquistámos os títulos de campeão nacional de polo aquático e de campeão nacional da II Divisão de futebol feminino, com consequente subida de divisão.”
Marcações: Vitória Sport Clube, Sporting CP, Rui Borges