Problemas no ataque do Vitória para a Supertaça

A questão Maazou adivinha-se mais difícil de solucionar. O Vitória ainda não conseguiu desbloquear a recepção do certificado internacional do ponta-de-lança do Niger. Moussa Maazou saiu do Ettoile du Sahel, da Tunisia, em rota de colisão, alegando ter vencimentos em atraso. Um caso que está a ser dirimido nos gabinetes da FIFA, que ainda não se pronunciou. Só quando houver uma decisão é que a Federação de Futebol da Tunísia deverá enviar o documento essencial para efectivar a inscrição. Por isso, Maazou será mesmo, tudo aponta, uma carta fora do baralho para o jogo com o FC Porto.

O caso de Ricardo Gomes é diferente. De acordo com uma notícia avançada na edição desta terça-feira do DESPORTIVO de Guimarães, o Vitória ainda não inscreveu o jogador porque não chegou a acordo com o Vizela quanto ao pagamento das verbas relativas aos direitos de formação. O vice-presidente Armando Marques voltou a conversar, no final da semana passada, com o responsável pelo futebol sénior do Vizela, Salvador Teixeira, mas as duas partes não chegaram a um acordo. O Vizela reclama que terá ser indemnizado em 60 mil euros, valor estipulado na carta que enviou a Ricardo Gomes quando lhe propôs a renovação de contrato. Mas, este valor poderá ter de ser apurado pela Liga, caso as duas partes não se entendam. A SAD do Vitória poderá efectivar a inscrição de Ricardo Gomes, e até mesmo utilizar o jogador nas competições oficiais, mas depois o Vizela apresentará uma queixa à Federação Portuguesa de Futebol e à Liga, de forma a ver atendidos os seus direitos. 

A lesão de Tomané veio adensar os problemas em torno das alternativas para o ataque. O ponta-de-lança lesionou-se no decorrer do jogo de preparação com o Gil Vicente, em Barcelos, mas já faz corrida no relvado.

Todos estes problemas, agudizam a necessidade do Vitória voltar ao mercado para reforçar o sector ofensivo. O argentino Augustin Vuletich continua a ser um dos alvos em carteira, mas as negociações ainda não chegaram a bom porto.