Sp. Braga diz em comunicado: «No Castelo a hierarquia deve estar em ruína»

A SAD do Sp. Braga reagiu esta sexta-feira, em comunicado, às acusações de Emílio Macedo da Silva. O presidente vitoriano questionou o honorabilidade de António Salvador, depois dos bracarenses terem rompido o acordo sobre a cedência de bilhetes para o dérbie. Numa resposta, em que a SAD do Sp. Braga diz pretender repor a verdade sobre o assunto, os bracarenses começam por afirmar que não vão “descer ao nível do comunicado” assinado por Emílio Macedo da Silva, uma vez que estão à espera que a Liga actue “e cumpra com os regulamentos.”
A SAD do Sp. Braga conta a sua versão do pacto sobre a cedência de bilhetes, confirmando que em Novembro de 2010 os presidentes dos dois clubes “firmaram um compromisso de cavalheiros num regime de ampla boa fé e fair play.” Ao mesmo tempo, os bracarenses desmentem qualquer outro tipo de acordo, concretamente no que diz respeito ao assédio a jogadores de ambos os clubes. “Esse acordo só pode ter existido na mente” de Emílio Macedo da Silva, defende a SAD do Sp. Braga, acusando o presidente do Vitória de ter usado esse argumento como “essa estratégia – intrujice - eleitoral para cativar os sócios.” “Afinal, a liderança do Presidente do SC Braga que ele agora tanto crítica é a mesma que “usou” para conquistar votos”, pode ler-se no comunicado.

Quanto ao entendimento sobre “a defesa e fomento do futebol nacional e em particular das instituições em causa”, a SAD do Sp. Braga diz ter sido “de pouca dura”, argumentando que “logo na deslocação a Guimarães ocorreram várias situações de falta de fair play, sem que qualquer dirigente do Vitória, nomeadamente o seu presidente, tenha vindo a público denunciá-las.” De acordo com os bracarenses a quebra do compromisso acentuou-se após a recusa do Vitória em adiar a data do dérbie de segunda-feira para o fim-de-semana de Páscoa. A SAD do Sp. Braga entende que “face ao amplo compromisso assumido em Novembro de 2010, a resposta não poderia ser outra que não a aceitação imediata de tal adiamento”, acusando o Vitória de se ter esquecido do “acordo de cavalheiros firmado.”

Tornando pública a resposta do Vitória à sua solicitação, em que se pode ler que o pedido de adiamento não foi atendido porque “colide com o planeamento desportivo delineado” pela equipa técnica de Manuel Machado, o Sp. Braga ironiza a questão e diz que “deveria ter endereçado o pedido ao treinador e não ao presidente do VSC, já que no Castelo a hierarquia deve estar em ruína.”

A finalizar, a SAD do Sp. Braga, argumenta que o comunicado assinado por Emílio Macedo da Silva é “infeliz, insensato e irresponsável” e que “vem incendiar o ambiente em torno de um jogo de futebol que se quer uma festa.” Os bracarenses afirmam ainda que “da parte dos dirigentes do VSC já tem sido hábito atirar a pedra e esconder a mão, refugiando-se em actos cobardes que apenas têm como missão tentar esconder da Opinião Pública o que para todos já é uma realidade: a afirmação do Sp. Braga como o maior e mais emblemático símbolo do Minho, não só em Portugal como na Europa”, pode ler-se no comunicado.

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