Emílio Macedo da Silva: «A palavra do Presidente do Sp. Braga é escrita a lápis que se apaga com uma borracha»

A Direcção do Vitória emitiu um comunicado, esta tarde, onde critica a postura da SAD do Sp. Braga no processo de cedência de bilhetes para o dérbie minhoto, agendado para a próxima segunda-feira.
No comunicado, Emílio Macedo da Silva diz que António Salvador “não cumpriu a sua palavra” no acordo de principio estabelecido em Novembro do ano passado, aquando do jogo da primeira volta, acrescentando que “a palavra do Presidente do Sporting Clube de Braga é escrita a lápis que se apaga com uma borracha.”
Emílio Macedo da Silva começa por historiar o processo, lembrando que o acordo entre os presidentes do Vitória e Sp. Braga previa que “os preços e quantidades dos bilhetes a disponibilizar para ambos os jogos a disputar entre os respectivos clubes no campeonato da Liga Sagres seriam iguais.” Assim, no jogo da primeira volta, o Vitória cedeu ao Sp. Braga 1778 ingressos a 10 euros e 2222 a 20 euros. Contudo, o Sp. Braga não teve atitude idêntica com o Vitória, apesar das “várias diligências e contactos pessoais” entre presidentes. Os bracarenses acabaram por enviar, esta quarta-feira, para Guimarães 1500 bilhetes, correspondentes  a 5 por cento da capacidade do Estádio Municipal de Braga, a 22 euros cada.
“O Sp. Braga não cumpriu com a sua palavra”, acusa Emílio Macedo da Silva, argumentando que a SAD bracarense “suportou a sua decisão em motivos que nada têm a ver com aqueles que estiveram na base do acordo celebrado e que o Vitória honradamente cumpriu.” O presidente do Vitória defende que a atitude do Sp. Braga representa “um facto grave”, que lamenta “profundamente”, e que, no seu entender, “apenas contribui para o adensamento das rivalidades existentes entre os clubes e que se poderá traduzir em consequências indesejáveis para todos.” Sem se deter, Emílio Macedo da Silva escreveu ainda que o Sp. Braga “merecia um representante mais digno.” “Honrar os compromissos é próprio das pessoas de bem. O contrário é próprio de outro tipo de gente. Saberemos tirar as devidas conclusões e agir em conformidade”, pode ler-se ainda no comunicado.



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