«Guimarães C Visível» mostra resultados das intervenções artísticas e sociais

images/fotoarquivo/2018/cultura/bairro_C_visivel.jpg

A inauguração do novo mural alusivo a Couros e apresentação da nova revista «C Visível» foram alguns dos momentos mais marcantes de actividades realizadas no último sábado, que contou ainda com um debate sobre o futuro no Bairro C e actividades artísticas.

Em comunicado, o Município refere que o projecto tem um novo olhar sobre o Bairro C. Trata-se de um projecto-piloto que nasceu com um propósito, e que poderia ser efémero, mas que a comunidade abraçou e elevou para um sentido de pertença, resultando em esforços para que este continue a ser um bairro vivo, dinâmico e sob um futuro ambientalmente sustentável. Paulo Lopes Silva, vereador do Município de Guimarães, evidencia o desenvolvimento em comunidade, destacando a apropriação da "marca" pelas entidades e pelas pessoas que ali moram, trabalham e usufruem.
O crescimento do Bairro C revela-se também com a abrangência das novas perspectivas de futuro, com os projectos da Loja do Cidadão, da Escola Hotel do IPCA, do Guimarães Space Hub, mas também do presente com a reabertura dos Fornos da Cruz de Pedra com ateliers abertos à comunidade ou com a programação regular do CAAA que faz projectar o bairro para fora do Concelho como epicentro do "distrito musical", como afirmou o arquitecto e programador, Ricardo Areias.

Ainda de acordo com o mesmo comunicado, há um outro «C» em prática; o do carbono zero. Dalila Sepulveda, coordenadora do projecto que pretende tornar o Bairro C num laboratório vivo de boas práticas ambientais, na procura de soluções para a sua descarbonização e assim tornar-se num exemplo para todo o planeta, defendeu existirem "soluções fáceis de colocar em prática num ambiente pequeno como a sensibilização ou a implementação de um projecto como o de utilizar veículos eléctricos a distribuir alimentos a restaurantes e a moradores deste bairro a partir do Mercado Municipal", frisou.
Na conversa final do programa que cruzou o «C» com o Bairro 1128, acompanhado por dezenas de propostas artísticas em espaço público na praça que faz a sua ligação destes locais, Susana Milão, responsável pela Bienal de Arte Têxtil Contemporânea Contextile 2024, evidenciou a disponibilidade das pessoas e das entidades em participar activamente em projectos comunitários, ao mesmo tempo que se constrói um lugar apetecível para viver ou trabalhar.

A nova edição da «Guimarães C Visível» está disponível para consulta e levantamento em vários espaços públicos da cidade e conta com colaborações de Rui Horta, Pedro Arezes, Tom Fleming, Mohan Munasingh, Will Wynn, Susana Milão, Pedro Bastos, César Machado, Isabel Loureiro, Ricardo Rodrigues, entre outros.


segunda, 28 outubro 2024 15:37 em Cultura

Imprimir